Sistema prisional brasileiro
    O sistema prisional do Brasil está em colapso. Não é a primeira vez que rebeliões acontecem em presídios, com o objetivo de reivindicar melhores condições prisionais. Em 2013, Pedrinhas também foi palco de violências que resultaram na morte de 22 presos, muito deles decapitados.
    Em uma visita ao Brasil, na época, o relator especial da ONU para tortura, Juan Méndez, disse que a própria superlotação de maus-tratos dentro das prisões brasileiras. Em 2014, o número de vagas existentes era de 376.669, com um déficit de 231.062.
    Desde a rebelião de 2013, algumas coisas mudaram dentro das prisões maranhenses. O Estado passou a separar os presos por facções a fim de diminuir as mortes dentro dos presídios. Contudo, as condições prisionais parecem ser as mesmas.
    Não há projetos de ressocialização ou educação no contexto carcerário, mas o inverso disso tudo: violência dos agentes contra os presos, o uso de gás lacrimogênio e de balas de borracha, a falta de saúde, de uniformes e de comida.
    As rebeliões iniciaram no dia 24 de setembro, no presídio de Pedrinhas, e foram intensificadas por incêndios a ônibus, carros e escolas, que serviriam como pleitos eleitorais. As facções, responsáveis pelos ataques e que atuam dentro e fora dos presídios, ameaçavam impedir que as eleições municipais acontecessem, caso as suas reivindicações de melhores condições prisionais e respeito aos direitos humanos não fossem atendidas.
   

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