História do preconceito racional no Brasil
A história do racismo no Brasil teve início com a colonização portuguesa. Os primeiros a sofrerem preconceito por conta de sua etnia foram os índios nativos que habitavam as terras brasileiras acuando da chegada dos portugueses.
Esses índios, também utilizados como escravos, foram considerados inferiores e inclusive incapazes de desempenhar certas tarefas braçais das quais os portugueses necessitavam para cuidar, por exemplo, das lavouras de café e dos engenhos de açúcar.
Foi então que em meados do século XVI, os colonizadores decidiram buscar negros africanos, considerados fisicamente mais fortes. Deu-se então o início ao tráfico de mão de obra.
Quando os negros africanos chegaram no Brasil, os negros escravos tornaram-se propriedade dos colonizadores portugueses. A sociedade da época ficou dividida em duas partes: de um lado brancos e livres e de outros negros escravizados e sem qualquer tipo de direito.
Acostumados a viver dependentes de seus colonizadores, os ex-escravos viram-se perdidos em uma sociedade para a qual eles estavam preparados.
Sem ter para onde ir, os escravos que não voltaram para seus donos começaram a povoar os subúrbios das cidades e formaram-se então os chamados bairros africanos, precursores das favelas.
Desde então, a população das favelas é formada por uma maioria negra ou afrodescendentes e carenciada.
- O período de escravidão deixou mazelas que ainda são notórias hoje em dia. O preconceito sofrido pelos moradores das favelas, por exemplo, tem teores sociais, porém sobretudo raciais.
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